Há um bom tempo eu sou fã das tirinhas do Dilbert. Pra quem não sabe, sai uma nova a cada dia. Eu as leio religiosamente desde que cadastrei o site no meu blogroll. Vira e mexe aparece uma que me pega desprevenido e me tira do peito aquela gargalhada pra "disopilá o figo".
Há alguns dias eu descobri que o Scott Adams, autor das tirinhas, também tem um blog. É uma delícia ler o que ele escreve. Além de um estilo leve e irônico que me lembra muito o do Douglas Adams, autor do clássico satírico The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, o que o Scott escreve tem "sustança". Já li dele coisas importantes sobre religião, filosofia e democracia, mas também coisas mais leves sobre hipnotismo e gripe.
No post de hoje ele escreve sobre brevidade filosófica, quer dizer, aquelas frases curtas que têm a capacidade de condensar uma grande idéia ou de encerrar uma discussão interminável. Nos comentários alguns leitores sugeriram outras frases interessantes. Segue minha tentativa de traduzir algumas das que mais gostei.
Gostei porque me lembrou o que minha mãe me disse no verão de 1984/1985 quando, tendo terminado o meu primeiro ano de faculdade em ciência da computação, tentei explicar pra ela a beleza da tecnologia por trás dos computadores e da matemática por trás da programação: "mas se esse negócio não faz nada sozinho, se você tem que 'programar', então qual é a vantagem?". Acho que até hoje não consegui esclarecer esse ponto pra ela.
Há alguns dias eu descobri que o Scott Adams, autor das tirinhas, também tem um blog. É uma delícia ler o que ele escreve. Além de um estilo leve e irônico que me lembra muito o do Douglas Adams, autor do clássico satírico The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, o que o Scott escreve tem "sustança". Já li dele coisas importantes sobre religião, filosofia e democracia, mas também coisas mais leves sobre hipnotismo e gripe.
No post de hoje ele escreve sobre brevidade filosófica, quer dizer, aquelas frases curtas que têm a capacidade de condensar uma grande idéia ou de encerrar uma discussão interminável. Nos comentários alguns leitores sugeriram outras frases interessantes. Segue minha tentativa de traduzir algumas das que mais gostei.
- Sobre a guerra entre cristãos e muçulmanos que estamos presenciando desde o 9/11, ele diz que são "aqueles que acreditam que um cara caminhou sobre as águas contra aqueles que pensam que um cavalo pode voar".
- O comediante Larry Miller descreveu a estratégia dos EUA na guerra contra o Iraque assim: "seguir dirigindo até que eles atirem na gente".
- "A vida é uma doença terminal transmitida sexualmente."
- "Há 10 tipos de pessoas no mundo: aqueles que sabem binário e aqueles que não sabem."
- "Quando você chegar ao final da jornada, dê um nó e enforque-se."
- "Para aqueles que insistem em dizer que você tem que adquirir um gosto por alguma coisa eu digo que você pode adquirir gosto por merda, mas pra que você ia querer fazer isso?"
- "Não leve a vida tão a sério. Você não vai sair vivo dela."
- "Well-rounded people are pointless." (Ótima, mas intraduzível.)
- "O dinheiro só tem valor se você o gasta."
- "Don't Panic." (Não podia faltar.)
- "Guerras religiosas são brigas de vida ou morte pra decidir quem tem o melhor amigo imaginário."
- Mahatma Gandhi, quando perguntado sobre o que achava da civilização ocidental: "Seria uma ótima idéia."
Gostei porque me lembrou o que minha mãe me disse no verão de 1984/1985 quando, tendo terminado o meu primeiro ano de faculdade em ciência da computação, tentei explicar pra ela a beleza da tecnologia por trás dos computadores e da matemática por trás da programação: "mas se esse negócio não faz nada sozinho, se você tem que 'programar', então qual é a vantagem?". Acho que até hoje não consegui esclarecer esse ponto pra ela.
Sensacionais essas frases, uma delas ("Há 10 tipos de pessoas no mundo...") eu até inclui na minha assinatura de e-mail...
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